Reestruturação de negócios: quando essa prática é necessária nas empresas?

O mercado é bastante dinâmico e competitivo, fazendo com que muitas organizações se deparem com desafios que exigem mudanças em seus processos. Portanto, é essencial inovar para se adaptar a essas situações e garantir a manutenção e o sucesso da companhia a longo prazo.

Nesse contexto, a reestruturação de empresas é uma prática que pode fazer sentido, já que ela permite que negócios se ajustem às mudanças do mercado. Ademais, ela capacita as organizações para que prosperem em meio à concorrência acirrada e às transformações tecnológicas.

Neste artigo, você verá o que é uma reestruturação de negócios, quando ela pode ser necessária e mais informações relevantes sobre o tema. Confira!

O que é reestruturação de negócios?

A reestruturação de negócios é um processo estratégico pelo qual as empresas passam para fazer mudanças significativas em sua organização e operação. Ela pode envolver desde a reconfiguração de departamentos até a revisão de estratégias, de portfólios de produtos e serviços, entre outras ações.

O principal objetivo desse tipo de reestruturação é fazer correções e otimizações para aumentar o desempenho, a eficiência e a competitividade da empresa. Dessa maneira, também é possível preparar o negócio para enfrentar desafios tanto no presente quanto no futuro.

É importante destacar que a reestruturação pode abranger aspectos humanos, financeiros, jurídicos e tecnológicos, tornando o processo bastante amplo.

Quando essa prática deve ser adotada pelas empresas?

Após compreender o que é a reestruturação de negócios, é válido saber quando essa prática deve ser adotada pelas empresas. Independentemente do setor de atuação, existem diversos cenários em que uma companhia pode considerar essa medida.

A seguir, conheça os principais!

Mudanças no mercado

À medida que o mercado evolui, as empresas podem precisar reestruturar suas operações para acompanhar as tendências, atender às novas necessidades dos clientes e permanecer competitivas.

Se uma companhia percebe que as condições de mercado estão evoluindo de modo que afetem seu modelo de negócios, ela pode considerar a reestruturação como forma de se adaptar ao novo cenário.

Isso pode envolver a revisão de produtos, serviços, estratégias de marketing, canais de distribuição, contratação de pessoal e outros aspectos relevantes para a gestão.

Problemas financeiros

Quando uma empresa enfrenta problemas financeiros — como dificuldades para cumprir suas obrigações, dívidas elevadas ou falta de liquidez —, a reestruturação pode ser uma solução. O processo pode ser crucial para encontrar meios de solucionar essas questões.

Fusões e aquisições

Outro cenário no qual a reestruturação de empresas pode ser útil envolve fusões e aquisições. Nessas circunstâncias, adaptações e reformulações são necessárias para integrar de maneira eficaz as operações e recursos das organizações envolvidas.

Queda na demanda

Também vale ressaltar que quedas na demanda por produtos ou serviços podem exigir uma reestruturação. Quando uma empresa enfrenta esse desafio, pode ser necessário ajustar a sua capacidade de produção, reduzir estoques ou, ainda, otimizar os custos operacionais.

Aumento de custos

Se a demanda não cair, mas os custos aumentarem, a reestruturação pode ser requisitada. Afinal, o aumento dos custos de produção, matéria-prima ou mão de obra, sem possibilidade de repassá-los aos preços de venda, pode afetar a rentabilidade das empresas.

Logo, as companhias precisam se reestruturar para manter a lucratividade. O processo pode incluir a realização de mudanças em termos de eficiência operacional ou de negociação de contratos com fornecedores, por exemplo.

Aumento das despesas financeiras

Por fim, é válido ressaltar que o aumento das despesas, especialmente devido a taxas de juros elevadas ou dívidas, pode sobrecarregar a saúde financeira da empresa.

Diante dessas situações, a reestruturação tende a ser necessária. Ela pode ser utilizada para negociar termos de empréstimos, buscar soluções para otimizar a estrutura de capital ou garantir a proteção do patrimônio.

Quais os benefícios da reestruturação de negócios?

Como visto, existem diversos motivos pelos quais as empresas recorrem ao processo de reestruturação. A partir desse processo, é possível ter acesso a diversos benefícios.

Primeiramente, uma reestruturação de empresas feita de maneira adequada e eficaz pode melhorar a eficiência operacional de uma organização, eliminando redundâncias e otimizando processos.

Além disso, uma boa reestruturação traz outros aspectos positivos que tendem a aprimorar o desempenho da empresa no mercado. Entre eles, estão:

  • redução de custos;
  • superação de situações financeiras delicadas;
  • otimização do controle sobre as atividades realizadas;
  • redução do volume de erros nos processos;
  • integração estratégica de diferentes setores;
  • manutenção de equipes e colaboradores mais engajados e motivados;
  • redução de riscos do negócio;
  • preparação para aproveitar diferentes oportunidades;
  • captação de recursos para investimentos na empresa.

Ainda, a reestruturação pode contribuir para a cultura organizacional e a sustentabilidade a longo prazo das empresas.

Quais são as etapas desse processo?

Também é relevante compreender como funciona o processo de reestruturação. Ele envolve uma série de etapas, sendo que podem variar conforme porte da empresa, áreas envolvidas, finalidades e outras questões. Entretanto, existem alguns pontos comuns nesses processos.

A primeira etapa é entender o cenário e identificar oportunidades. Nela, a empresa responsável pela reestruturação, como uma consultoria especializada, faz uma análise completa, conforme as necessidades do negócio que a contratou.

Por exemplo, é comum que seja feita a avaliação de passivos, da performance econômica e do ponto de equilíbrio da organização. Também é comum realizar análises fiscais e tributárias para compreender os detalhes da organização financeira e jurídica da companhia.

Os dados levantados são utilizados para projetar cenários e embasar as próximas fases da reestruturação. Assim, a empresa encarregada pela reestruturação avança para a fase de turnaround.

Nessa etapa, são feitas reconfigurações financeiras e operacionais, buscando viabilizar o alcance dos resultados desejados pela empresa após a reestruturação. Portanto, a etapa envolve a definição de metas e planos de ação.

Na etapa seguinte, a consultoria responsável pelo serviço progride para o momento de implementação e acompanhamento dos resultados. Inicialmente, é preciso estabilizar os processos que precisavam de melhorias para, posteriormente, buscar o crescimento.

Também é necessário acompanhar a implementação das medidas e os resultados para compreender o progresso em relação às metas estabelecidas. Nesse ponto, é comum analisar questões como:

  • reequilíbrio e gestão do negócio;
  • recuperação da credibilidade e do mercado;
  • expansão e crescimento do negócio.

Durante o monitoramento, é possível realizar eventuais ajustes na estratégia. Isso permite até que o processo ocorra de modo dinâmico, favorecendo a adaptação contínua da companhia.

Conclusão

A reestruturação de empresas é uma prática que pode ser necessária em diversos cenários, desde mudanças no mercado até problemas financeiros e fusões. Ela oferece benefícios significativos e funciona por meio de etapas que incluem desde o diagnóstico até a implementação e análise de resultados.

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